sexta-feira, 23 de julho de 2010

TURISMO É COISA SÉRIA: EDITORIAL NÃO PUBLICADO

TURISMO É COISA SÉRIA: EDITORIAL NÃO PUBLICADO

EDITORIAL NÃO PUBLICADO

Toda edição é o mesmo dilema. O que temos de bom para levar ao conhecimento dos leitores? Afinal, me propus a divulgar o melhor do Guarujá. À esta missão já dediquei muitas linhas, muito trabalho e consegui até angariar inimigos. Alguns cordiais, outros menos, mas nenhum eterno ou que amedronte.


Meu diálogo franco sempre foi a melhor maneira de debater idéias, projetos e planos. Quando tenho conhecimento que existam, lógico. Não costumo debater sobre o abstrato, sobre o inexistente e ainda mais sobre falta de planejamento.Falta significa vazio.

Mas, a verdade é que já estamos no Verão.

Este ano o inverno tem sido suave até este momento de Julho. Muito calor, muito sol contra alguns poucos dias frios de chuva. Quem vive aqui sabe que Guarujá não tem meio termo, ou o sol ou o vazio.

Falando em Verão, o que esperar desta próxima alta temporada?

Com certeza teremos a noite de Ano Novo com um milhão de pessoas nas praias, reforço na segurança com cadetes da PM vindos do Interior, e que não sabem se cuidam da segurança ou ficam babando pelos corpos bronzeados das turistas. Shows de Ivete Sangalo, Chiclete com Banana e outros, promovidos pelos Fabios e pagos pela Itaipava. E para não correr o risco de inovar, várias arenas de praia patrocinadas por empresas paraquedistas, que só procuram o Guarujá para promover seus produtos (pagando alto preço) nos 40 dias que duram a alta temporada.

Mas e de novidade?

Neste inverno por exemplo nada houve de novo, a não ser o esforço hercúleo de comerciantes em inovar, divulgar e tentar superar a baixa temporada.

Contra esse esforço de alguns, o oportunismo de outros, que pelas comodidades do lucro fácil transformaram seus hotéis e pousadas em depósitos de operários, (já que nem de alojamentos podemos chamar os verdadeiros cortiços implantados na Cidade pela Usiminas e suas terceirizadas). A ação da fiscalização foi imediata, mas o resultado até agora são as autuações.

A situação adversa que Guarujá enfrenta em vários setores me faz lembrar a famosa pergunta: -“Sabe por que o cachorro entra na Igreja? e sua óbvia resposta : “Por que ele encontra a porta aberta”.

Estou convicto que as coisas erradas acontecem aqui por falta de planejamento, prevenção e pior, punição. Por isso volto a lembrar: Já estamos no Verão.

Hoje (23/07) morreu na Enseada uma moça de 17 anos que dirigia sem habilitação um Jet Sky alugado. Será que vamos esperar a chegada do um milhão de pessoas para planejar a temporada e punir os irresponsáveis que denigrem o nome da Cidade?

Não podemos permitir que façam de Guarujá a Casa da Mãe Joana.

Trabalho, oro e vigio para que isso não aconteça.

TURISMO É COISA SÉRIA.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

VOCE CONFIARIA SEUS FILHOS À DILMA DE BABÁ?

Texto publicado pela atual Vereadora Mara Gabrilli, no Jornal Folha de São Paulo de 01/07/20010, em resposta ao ataques recebidos por ter questionado em seu Twitter: "Você confiaria seus filhos para Dilma de babá?"
Mara Gabrilli - Pela pergunta, fui agredida por simpatizantes de Dilma, sem nenhuma compostura: chamaram-me de violenta, mesquinha e preconceituosa.
Em jantar com uma amiga, falávamos sobre eleições. Resolvi tuittar: "Você confiaria seus filhos para Dilma de babá?". Achei a questão bem-humorada e passível de ser compartilhada.
Um turbilhão de críticas brotou. Fiquei pasma assistindo às reações mais diversas.Houve desde quem congratulasse até quem me agredisse. Pouco foi divulgado daqueles que simplesmente responderam à pergunta.
Para mim, ficou claro o quanto as pessoas depositam seus próprios preconceitos ao se depararem com uma pergunta que está longe de ter julgamento de valores.
Fui patrulhada por simpatizantes da candidata, sem nenhuma compostura: chamaram-me de preconceituosa, mesquinha e violenta.Chega a ser até engraçado receber esses atributos, devido à abordagem que tenho da vida.
Onde está o preconceito da pergunta? Curioso que cada pessoa enxerga em um lugar diferente. Uns disseram que a chamei de feia. Outros, que sugeri que, por ter sido guerrilheira, não é boa no trato com os pequenos. Até me acusaram de ter preconceito com babá. Eu já fui babá, além de precisar deste tipo de serviço 24 horas por dia.
Que conspiração criativa foi essa? Eu perguntei o significado que as palavras montaram.
Não falei mal da Dilma, e sim questionei a confiança das pessoas.
Invoquei o imaginário de cada um, como a Dilma humana, sem cargo e sem Lula.
Só isso!
Compararam minha pergunta com outra, feita ao Kassab sobre seu estado civil. A sexualidade da Dilma não me desperta a mínima curiosidade. Além do que, trabalho pela diversidade e isso, para mim, tanto faz.
O Fernando de Barros, da Folha, escreveu que eu quis rejeitar a Dilma contrapondo-a à imagem de "mãe do PAC". Dei até risada, porque nunca pensei nisso e o PAC, para mim, lembra biscoito de polvilho. Aventou a possibilidade de ter sido ação engendrada pelo meu partido, o PSDB.
Nossa! Quanta aversão a uma pergunta, enquanto mensaleiros com dinheiro na cueca não causaram esta indignação.Dedico a minha vida a melhorar a vida das pessoas. Quem pode subtrair-me o direito de perguntar?Além do que, confiança é item imprescindível para um voto; essa sensação deveria ser estimulada em disputas políticas, não tolhida.
Precisamos de um bom assunto sobre confiança, então aí vai um.
Certa vez, confiei a sanidade da vida do meu pai ao Lula. Empresário de transportes no ABC, homem doce e afável, foi extorquido durante anos com arma apontada na cara por quadrilha de dirigentes da Prefeitura de Santo André.
Essa história é conhecida, culminou no assassinato do Celso Daniel e serviu de laboratório para o mensalão. Quando as retaliações aumentaram e meu pai foi ficando mais doente, enchi meu coração de esperança e confiança e fui tocar a campainha do Lula.
Ele me atendeu muito bem, prometeu, mas nada fez. Meu pai adoeceu e emudeceu.
Hoje, também precisa de serviços de cuidadores. Quando, raramente, solta um "Oi, filha", choro de alegria.
Sem dúvida, continuarei a estimular perguntas, ainda que incomode a muita gente.
E você, o que te calaria?

Postado por Pamela Mor

Guarujá 78 anos - Oremos e vigiemos

" Ao pisar a areia fria em minhas caminhadas matinais, sentindo no rosto a brisa vinda do mar, ouvindo o som do quebra-ondas e o piar dos mergulhões, invariavelmente cerro meus olhos e vivo plenamente este momento de Paz. Eu estou aqui,este é o meu lugar. Amo Guarujá,um paraiso natural onde desejo adormecer."
Pedro Scott

quarta-feira, 30 de junho de 2010

TURISMO É COISA SÉRIA: É TRISTE MAS É VERDADE

TURISMO É COISA SÉRIA: É TRISTE MAS É VERDADE

É TRISTE MAS É VERDADE

Recebo hoje dia 29/06/2010 telefonema de um amigo me chamando a atenção para o PROGRAMA TUCA JR. na TV GUARUJÁ, onde estava sendo entrevistada a Secretária de Turismo do Guarujá. Independente de qualquer juízo pré-estabelecido sobre a Sra.Eunice confesso que fiquei surpreso com a extrema dificuldade demonstrada pela Secretária em apresentar algo aos telespectadores.
Não só o idioma é impecilho, mas a insegurança em apresentar coisas que ela mesma sabe que não vão acontecer da maneira correta.
Quando se falou de Guarujazz, esqueceram que o evento é da Lucas Shows, do competente Herbert Lucas, produtor musical do Bourbon Street desde sua inauguração, e  foi realizado com enormes prejuízos e desgastes na Administração Farid Madi . No ano passado novo desgaste ao terem como parceira a problemática Front 360. Aquela mesma . 
O Guarujazz é um evento de criação da empresa Lucasshows, inclusive com nome registrado e etc.. Como pode a Secretária falar do evento como se fosse da Prefeitura Municipal?
Segundo a Sra. Eunice, o maestro Ruriá Duprat será o produtor musical do evento dela ( que não deve ser o Guarujazz original) , e irá trazer nomes de projeção internacional. O que se sabe ate o momento é que a Front 360 está sendo obrigada, por pessoas fortes da administração do Guarujá, a trazer algumas atrações aproveitando as contratações da sua temporada em Campos de Jordão  e assim enganar mais uma vez a si prórpia e ao público que visita a Cidade em Julho.
Mas o mais engraçado foi a contratação do ex Secretário de Turismo Valter Batista pela Front , para montar algo parecido com o Guarujazz, como se ele entendesse algo desse assunto.
Estão cometendo um verdadeiro estelionato com a Lucas, usando a Front 360 (a que custo ninguém sabe) mais uma vez, e até o ex-secretário no desespero de fazer algo,  que para gente do ramo não proporciona nenhuma dificuldade.
A moda pegou. Profissionais locais não podem fazer eventos. Esses irresponsáveis vão acabar com o Guarujazz, com o Festival Gastronômico e com tudo o que, a duras penas, nós conseguimos construir ao longo dos últimos anos.
É uma pena, é triste mas é verdade.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Por que não podemos trabalhar?

Tenho convivido com as entidades empresariais e clubes de servir locais desde minha chegada a esta Cidade há 20 anos. Lembro-me bem que a orientação recebida do então Prefeito era de que todo e qualquer evento promovido por nossa Empresa fosse levado ao conhecimento e oferecido às entidades como CDL ( a ACEG na época estava inativa ), Rotary, Igrejas e etc... As parcerias conseguidas sempre foram da melhor qualidade, e orgulho-me de ter proporcionado várias oportunidades para participações decisivas  em eventos comunitários e sociais. Assim puderam aferir compensação financeira para atender suas obras assistenciais e sociais .
Hoje tenho percebido um envolvimento excessivo de entidades em assuntos que não são seu objetivo principal. Não entendo porque empresas de promoções, publicidade e eventos são preteridas por alguns dirigentes  que querem mostrar conhecimento sobre assuntos dos quais não tem conhecimento nem superficial.  Editam jornais, promovem eventos, criam campanhas sempre contando com os cofres da viuva. Defendo até o fim a tese de que a Prefeitura Municipal não tem que promover eventos, e nem ser a mãe de todas as publicações da Cidade.
Isso é uma atribuição de quem sabe e tem projetos. À Prefeitura cabe oferecer educação, segurança, saúde, balneabilidade e etc,. Nem cabide de empregos ela deve ser.
Ao ver empresários/promotores querendo tomar o lugar de profissionais de publicidade, jornalismo e promoções como eu, imagino o quanto a vaidade atrapalha o profissionalismo.
Canso de vê-los correndo e passando o chapéu/sacolinha na Prefeitura  e fico imaginando como estamos mal representados. Me pergunto: - isso é capacidade gerencial ?  Como um dirigente empresarial pode defender seus associados, se não tem prestígio e nem networking para fazer um pequeno evento.
Alguma coisa tem que ser feita. Se não bastasse termos uma Secretaria de Turismo que não é do ramo , temos que concorrer com as entidades empresariais que acobertam as vaidades de seus dirigentes.
A concorrência e o desrespeito profissional são desleais. E quando se vêem apavorados, correm atrás de profissionais de outras Cidades pois tem vergonha de chamar os desprezados da Cidade. 
TURISMO É COISA SÉRIA

sábado, 26 de junho de 2010

A ACEG explica "FARRA NA PRAIA".


Recebemos a seguinte Carta Aberta da ACEG sobre a exploração comercial dos back lights das praias:  

" A Associação Comercial e Empresarial de Guarujá – ACEG vêm a público esclarecer fatos infundados que foram divulgados ao longo desta semana, em relação aos back lights instalados nas praias de nosso município.
Ocorre que em meado de 2006, vislumbrando melhorias na infra-estrutura turística de nossa cidade, apresentamos à municipalidade um projeto que visava a instalação de duchas ao longo da orla das praias de nosso município, onde foi conferida à nossa entidade, a permissão de uso de área pública para a instalação de 44 duchas, pela Prefeitura Municipal. De posse do decreto autorizando a utilização de área pública, em 2006 a Associação Comercial e Empresarial de Guarujá – ACEG realizou parceria com as empresas DZ8 Special Projects e Markplan Propaganda e Publicidade para viabilizar o referido projeto, onde a mesma instalaria e conservaria os referidos equipamentos e, em contra partida, poderia comercializar publicidades nos referidos equipamentos.

No início foram instalados 10 equipamentos, gerando inúmeras mídias positivas para a nossa cidade, servindo inclusive como referência para a implantação em outras cidades. Porém alguns meses após a implantação das duchas, as mesmas sofreram diversos atos de vandalismo, e principalmente a utilização inadequada por alguns munícipes.

Dentro de alguns meses a exploração publicitária das duchas tornou-se inviável, devido principalmente ao seu alto custo de manutenção e as exorbitantes contas de consumo de água, porém neste momento acumulavam-se R$ 34.573,04 (trinta e quatro mil quinhentos e setenta e três reais e quatro centavos) de contas de consumo de água em aberto, onde tanto a entidade quanto a Prefeitura Municipal de Guarujá figuravam como sujeito passivo.

Em janeiro de 2.008 a Prefeitura Municipal de Guarujá cedeu a Associação Comercial e Empresarial de Guarujá – ACEG o direito de explorar os 56 back lights instalados na orla da praia de Guarujá, quando firmamos contrato com a empresa Midia Pull Editora Ltda. para comercializar mídias nos referidos equipamentos, em contra partida a referida empresa efetuou a quitação do saldo referente ao consumo de água em aberto junto à SABESP e retirou as 10 (dez) duchas instaladas na orla das praias, além de repassar a quantia de R$ 2.500,00 (dois mil e quinhentos reais) mensais à nossa entidade, que foram aplicados na própria finalidade da Associação Comercial e Empresarial de Guarujá – ACEG. Lembrando que a própria empresa Mídia Pull Editora Ltda. efetuou a aquisição dos 56 (cinqüenta e seis) back lights instalados na orla, conforme nota fiscal apresentada pela mesma, no valor de R$ 259.840,00 (duzentos e cinqüenta e nove mil oitocentos e quarenta reais), emitida pela A V Operações de Scanner S/C Ltda.
 Em dezembro de 2009 fomos surpreendidos com um decreto onde a Prefeitura Municipal de Guarujá cedia os direitos de exploração dos referidos equipamentos à empresa Front 360, sem antes consultar o verdadeiro proprietário dos equipamentos.

Como o referido decreto que autorizava a Front 360 a explorar os referidos equipamentos foram revogados e questionados pela Justiça, conclui-se que a autorização deveria partir da Superintendência do Patrimônio da União – SPU, devido à área da orla ser de domínio da união. Decidimos, juntamente com o nosso Departamento Jurídico, ingressar com requerimento ao SPU, sendo o mesmo autorizado em 10 de maio de 2.010, à título precário, oneroso e por prazo determinado de 90 (noventa) dias.

Em nenhum momento a Associação Comercial e Empresarial de Guarujá – ACEG teve a intenção de prejudicar, ou se sobrepor, à Administração Municipal, somente agiu seguindo a legislação pertinente ao assunto para obter a referida autorização, em nosso entendimento, não cabe à Prefeitura Municipal de Guarujá questionar a referida decisão, visto que a mesma foi concedida pelo Órgão Competente. Entendemos que a apreensão indevida das mídias instaladas com autorização da SPU demonstra claramente, um ato arbitrário da Prefeitura Municipal, beirando as raias da má fé, enquadrando-se, claramente, no crime tipificado como apropriação indébita no Código Penal Brasileiro.


A Associação Comercial e Empresarial de Guarujá – ACEG tem certeza de que será realizada uma audiência com as autoridades competentes para dirimir eventuais dúvidas quanto a essa autorização, de forma a não gerar maiores problemas para a entidade, à administração municipal e a empresa parceria da entidade."

NOSSA OPINIÃO :Onde tem Front 360 no Guarujá,a coisa fica confusa. Aguardamos agora a explicação da Prefeitura Municipal, assim tudo se esclarecerá.





segunda-feira, 21 de junho de 2010

Guarujá pode virar Cidade Dormitório

O assunto é sério. O Hotel Gávea, no Morro do Maluf, um dos pontos mais valorizados da Praia das Pitangueiras pode virar cenário de mais uma violencia comercial. A empresa Usiminas estaria alugando o hotel para hospedar seus funcionários , honestos trabalhadores locados em Cubatão. Alguma coisa precisaria ser feita para inibir essa locação, já que a experiência adquirida com o Guarujá Inn Hotel, na Praia da Enseada chega a ser desastrosa.
O Hotel virou um "puleiro" com aparencia de  "malóca" . Quem são os donos do Guarujá Inn?  Quem pode agora evitar toalhas de banho multicoloridas expostas nas varandas, dando à Avenida da Saudade uma aparencia deprimente, quando já foi um verdadeiro cartão postal?
Quem liberou a licença para este tipo de hospedagem?
Centenas de homens se hospedando solitariamente em quarto de hotel sugere o que? Prostituição de  dezenas de adolescentes e travestis naquele hotel.
Será que nós, moradores do Morro do Maluf e da Praia das Pitangueiras vamos permitir que nos exponham a essa situação vexatória? Qual será a desvalorização imobiliária do entorno ? Nossa praia, até hoje familiar se tornará o que?
A questão não é de preconceito, e sim de preservação do patrimônio imobiliário dos proprietários de imóveis do bairro. E da preservação da qualidade de vida dos moradores do Morro do Maluf.

-"FARRA NA PRAIA” -



Recebo um e.mail no mínimo estranho de um cidadão guarujaense. Preocupante até. O nome do autor, Mario Costa.  Não o conheço, mas arquivei o recebimento por conta de um ano eleitoral e eleitoreiro.
O assunto: - a exploração publicitária dos front lights e demais espaços publicitários localizados nos calçadões das principais praias do Guarujá.
O título: -"FARRA NA PRAIA” - SPU AUTORIZA EXPLORAÇÃO COMERCIAL DE BENS DA PREFEITURA DE GUARUJÁ SEM O CONSENTIMENTO DELA.
Nele um pergunta: Amigos, o que leva servidor de carreira da Secretaria de Patrimônio da União (SPU) a ignorar a possibilidade de ajudar entidades assistenciais, para permitir ganho financeiro com a exploração de um bem público? A resposta para esta pergunta sinceramente eu ainda não sei, mas acredito que todos devem pergunta-la ao ilustre superintendente substituto do Patrimônio da União no Estado, Raphael Bischof dos Santos.

.O "imbróglio" se iniciou depois de uma absurda concessão sem licitação, dada por decreto pela Prefeitura Municipal, permitindo que a agencia de promoções FRONT 360, explorasse livremente os espaços citados por período indeterminado. Esta autorização foi a causadora da polêmica.
Certa ocasião, ( bem antes do decreto)  perguntei ao Secretário de Governo qual o critério para a utilização dos back lights, pois constava que a ACEG- Associação Comercial e Empresarial do Guarujá seria beneficiária da exploração comercial de parte dos equipamentos, com o resultado sendo revertido aos seus projetos sociais, dentre eles a manutenção da creche Mioko Sato.
Na minha modesta opinião, uma destinação muito justa e louvável.
Sua resposta foi de que o contrato não estaria sendo localizado e que algo não andaria certo com o processo, o que o obrigaria a revê-lo em sua totalidade.
Ou seja, nem ele sabia me dizer como "aquilo tudo" estaria regulamentado. Neste momento, torço para que tenham achado o contrato. E que ele seja tornado público afinal não existem segredos na Administração Pùblica e nem na ACEG.
E os próprios da municipalidade não podem ser negociados de forma infantil como se os envolvidos  estivessem brincando de BANCO IMOBILIÁRIO. O assunto é sério e a negociação tem que ser escrita, documentada, licitada ou decretada.
Tantoé verdade que a “dona” da área ou seja a União, por meio do SPU , cassou a autorização de exploração dada à Front 360 através de determinação de uma desembargadora.
Para tentar reverter este quadro, esteve aqui em reunião acontecida no Hotel Delphin o "beato" José Dirceu, conhecido de todos pela sua brilhante atuação no mensalinho. Consta que ele naquela ocasião  prometeu resolver a situação através de uma ação junto ao SPU. Hoje nota-se que, como tudo que é feito pelo PT, o prato esta sendo comido frio e pelas beiradas, no melhor estilo CHICAGO anos 30. Acreditem se quiserem.


Segundo o autor do e.mail : "vale lembrar que ao autorizar o uso comercial dos totens de propaganda da Prefeitura de Guarujá, comprados com o nosso dinheiro, pelos empresários da Aceg, a SPU ainda ignorou a existência de medida cautelar que a União Federal promoveu contra a Prefeitura em dezembro passado, que proibia a exploração dos totens em Guarujá sob pena de multa diária no valor de r$ 80 mil."


Com a palavra a ACEG, o SPU e a Prefeitura,
Afinal, estou curioso.Por quem fala o autor do e.mail ?

segunda-feira, 14 de junho de 2010

IN MEMORIAM - GAM

A semana começa com um dia típico de outono, com céu azul e sol brilhante. No fim da tarde sempre um pôr-do-Sol maravilhoso, que vai do dourado ao roxo. O que é triste é pensar que essa maravilha é causada pela extrema poluição que cobre a cidade de Sâo Paulo, que até agora não nos afetou porque houve muita chuva e vento. Agora é metal pesado e poluentes mortais para a gente respirar enquanto corre atrás da saúde. por GERALDO ANHAIA MELLO

CANIBAL

Canibal nos deixou. Num sei dos detalhes, mas o que interessa é que a Cidade perdeu um dos seus maiores defensores e minhas linhas um crítico feroz e doce , com o qual aprendi muto. -" Escreva menos ,me dizia ele, voce pode falar mais com poucas palavras ". Mas eu nunca tive e nunca terei seu poder de síntese e sua criatividade natural e rápida. No auge das extrepolias Faridianas na última administração ele saiu com esta : Os agradecimentos na Prefeitura agora são : Obrigado e a resposta: De Nadai. Para os que não sabem De Nadai era a fornecedora de merenda escolar , sabidamente um setor estratégico para extrepolias. Adorava Guarujá e o Sobre as Ondas, na mesma intensidade com que odiava o energúmeno, segundo ele, que retirou o site criado com tanto amor por ele do ar. Detestava a burrice e era impiedoso com a poluição sonora. Se pudesse matava os pamonheiros de Piracicaba. Farofeiros então, lhe levavam à loucura. Bem, ousar um texto em sua homenagem , só curto. senão ele é capaz de me chamar a atenção pelo éter, onde espero que ele esteja em boas companhias.